O
general com Temer, durante evento em Brasília
A esclerose lateral amiotrófica
(ELA), ou "doença de Lou Gehrig", é considera pela medicina uma das
mais cruéis enfermidades humana. A síndrome desencadeia um processo de
paralisia motora progressiva, que repercute na respiração, na fala e na deglutição,
mas mantêm inalteradas as condições mentais do indivíduo.
Pessoas
de todas as idades podem desenvolver ELA, mas a maior incidência está entre os
40 anos e 70 anos, de acordo com a Associação Pró-Cura da ELA, que estima haver
5.000 diagnósticos da doença no Brasil por ano.
A
expectativa de vida de pacientes com ELA é de três a quatro anos. O físico
britânico Stephen Hawking, 75, porém, convive com a doença há décadas. O
Riluzol é um dos únicos medicamentos que tem demonstrado resultados no
retardamento da doença, cujo tratamento é sintomático.
As
causas que podem levar a ELA não são totalmente conhecidas pela ciência e o
diagnóstico é complexo, envolvendo exame clínico e testes de laboratório. A
campanha balde de gelo, de 2015, arrecadou no país cerca de R$ 300 mil; nos EUA
foram US$ 115 milhões.
No
comando do Exército Brasileiro, o general Eduardo Dias
da Costa Villas Bôas, 66, depara-se com dilemas de acessibilidade, precisa
de apoio para atividades e pensa todos os dias até quando irá conseguir
resistir ao poder da doença degenerativa grave que o acomete.
Embora
o militar não diga o nome da enfermidade, nem mesmo em suas postagens em redes
sociais, as características de sua doença se aproximam da esclerose lateral
amiotrófica (ELA), mundialmente conhecida pela campanha do balde de gelo que
arrecadou fundos para pesquisas. Existem, porém, outras doenças que acometem os
neurônios motores.
Villas
Bôas tem perda de mobilidade e já é visto em cadeira de rodas e também tem
problemas respiratórios. "O que está em pé e muito vivo hoje é minha
mente, além dos princípios e valores aprendidos no Exército desde a minha
adolescência", diz. (Via: Folha de S.Paulo)
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