Dentre os mortos está José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, um dos
assaltantes de bancos mais procurados do Nordeste
Quatro morreram e um
foi preso durante troca de tiros com a polícia na manhã desta quarta-feira (4)
em chácara localizada entre as cidades de Aral Moreira e Coronel Sapucaia.
Todos eles são suspeitos de integrar a quadrilha que atacou um carro-forte da
empresa Brink’s na fronteira com o Paraguai na segunda-feira (2).
De acordo com o
secretário de Estado de Segurança, Carlos Videira, policiais que estavam à caça
dos bandidos desde segunda localizaram o esconderijo na noite de ontem. Equipes
estavam de tocaia e nesta manhã, com mandados emitidos pelo juízo de Amambai em
mãos, entraram na propriedade.
“Fomos recebidos a
bala”, disse um dos envolvidos na operação. Segundo o secretário, alguns
bandidos fugiram para uma área de mata e com apoio do helicóptero do GTA
(Grupamento Tático Aéreo), policiais fazem buscas pelo local.
Segundo o delegado
Fabio Peró, da Garras (Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e
Sequestros), dentre os mortos, está José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, um dos
assaltantes de bancos mais procurados do Nordeste. Ele era líder Bonde do
Maluco, conhecido como BDM, considerada pela Secretaria da Segurança Pública da
Bahia, a facção mais truculenta do estado.
A operação envolve
além da equipe da Garras, o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), o
DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e uma equipe da PM (Polícia
Militar) de Amambai.
O ataque - Na
segunda, a quadrilha atacou o carro-forte na MS-156, entre Caarapó e Amambai,
mas fugiu para o Paraguai sem levar um único centavo do assalto.
Os bandidos tentaram
abrir o blindado com explosivos, mas a porta não abriu e eles fugiram. Só a
perícia vai revelar se o carro-forte resistiu por causa da quantidade de
explosivo ou se os artefatos falharam.
Segundo o
secretário, ao que tudo indica, a quadrilha é a mesma que em meados de 2017
atacou carro-forte da mesma empresa, na mesma rodovia, na fronteira. A região
fica a poucos quilômetros de Capitán Bado, base de quadrilhas brasileiras que
controlam o tráfico de drogas e de armas na fronteira. (Via: Campo Grande News)
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