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quinta-feira, 18 de junho de 2020

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Queiroz é preso no interior de São Paulo na casa de advogado do senador


Os Ministérios Públicos do Rio e de São Paulo deflagraram, na manhã desta quinta-feira (18), a operação Anjo, e prenderam o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz em Atibaia, no interior de São Paulo.


Além de Queiroz, a operação mira o servidor da Assembleia Legislativa do Rio Matheus Azeredo Coutinho, os ex-funcionários da casa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.

Queiroz estava no imóvel do advogado Fred Wassef, que defende Flávio Bolsonaro.

Os mandados de busca e apreensão e de prisão foram expedidos pela Justiça do Rio e a prisão foi feita em uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo.

Movimentação de R$ 1,2 milhão em 2016 e 2017

Queiroz é investigado um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio na época em que Flávio era deputado estadual no estado fluminense e por lavagem de dinheiro em transações imobiliárias com valores de compra e venda fraudados.

Policial Militar aposentado, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”, segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). 

Promotores apontam indícios de que uma organização criminosa foi montada no gabinete de Flávio, o 01 do presidente, para desviar dinheiro dos salários dos funcionários, a chamada. O dinheiro teria sido lavado por meio da compra e da venda de pelo menos 19 imóveis no Rio.

Em abril de 2019, a Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra do seu sigilo fiscal e bancário, do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e de outras 84 pessoas e 9 empresas entre 2007 e 2018.

As investigações envolvem um relatório do Coaf, que apontou operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Alerj. Recursos usados para pagar funcionários na Alerj voltavam para os próprios deputados estaduais.

A movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz ocorreu, segundo as investigações, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, incluindo depósitos e saques.

Blog: O Povo com a Notícia