Mudança de Consórcio que gerencia distribuição de água na Adutora do Pajeú prejudicou abastecimento inclusive na etapa que será entregue pelo presidente quinta
Se o Ministério do Desenvolvimento Regional não agir logo, a obra da segunda etapa da Adutora do Pajeú, que será entregue pelo Presidente Jair Bolsonaro entre São José do Egito e Itapetim pode não estar cumprindo na data sua principal finalidade: a de distribuir água.
Isso porque houve mudança no consórcio que gere a captação e distribuição
para a primeira etapa, por tubos e a segunda etapa, cuja água é distribuída por
canais. Em várias cidades da região do Pajeú, há aumento significativo de
queixas por falta de água. Dentre as cidades mais atingidas estão Afogados da
Ingazeira e Tabira, no Médio Pajeú, Itapetim e São José do Egito no Alto da
Região.
A informação foi confirmada por Mário Heitor Filho, Diretor de Interior da
COMPESA. Ele diz que o órgão tem mantido contato permanente com o Ministério
através de ofícios cobrando a retomada do padrão na captação e bombeamento de
água para as estações elevatórias que compõem a primeira e segunda etapa da
Adutora. Ele confirmou que o trecho de Itapetim está com maior escassez. Heitor
Filho não quis comentar a visita do presidente, mas confirmou que o risco de
falta de água no período da inauguração é iminente.
Em agosto, houve uma manutenção nas Estações Elevatórias pelo Consórcio e
MDR. A ação de religação das unidades e abastecimento dos mananciais ao
longo de Petrolândia até a Monteiro ainda está lenta e também tem impacto na
retomada da operação.
Segundo a Gerência Regional da Compesa, é certo que não há tempo hábil,
para colocar água em Itapetim, pois nem ligaram o canal ainda. Já na área de
São José do Egito, a dependência é da religação da Adutora pelo Consórcio
contratado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional. (Via: Blog do Nill Júnior)
Blog: O Povo com a Notícia