. |
No momento em que diversos
países tentam encontrar uma forma de imunizar a população contra o novo
coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governo brasileiro
passaram a defender que ninguém poderá ser obrigado a tomar vacina.
Na noite de segunda-feira (31), Bolsonaro foi abordado por uma apoiadora no Palácio da Alvorada. "Ô, Bolsonaro, não deixa fazer esse negócio de vacina, não, viu? Isso é perigoso", disse ela.
"Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina", respondeu o
presidente, como mostra vídeo compartilhado por apoiadores.
Nesta terça-feira (1º), a Secretaria de Comunicação do governo federal
institucionalizou a declaração com uma publicação no
Twitter.
Em uma imagem com Bolsonaro
acenando para apoiadores do alto da rampa do Palácio do Planalto, a fala do
presidente é reproduzida e há ainda a mensagem "o governo do Brasil preza
pelas liberdades dos brasileiros". "O governo do Brasil investiu
bilhões de reais para salvar vidas e preservar empregos. Estabeleceu parceria e
investirá na produção de vacina. Recursos para estados e municípios, saúde,
economia, TUDO será feito, mas impor obrigações definitivamente não está nos
planos", diz o tuíte.
O parágrafo primeiro do artigo 14 do ECA (Estatuto da Criança e do
Adolescente), no entanto, diz que "é obrigatória a vacinação das crianças
nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias". O Brasil já
autorizou o teste de três vacinas contra a Covid-19: uma produzida pela
AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, uma da chinesa Sinovac e
outra desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech.
O estado do Paraná deve encaminhar em breve solicitação para testar também uma
vacina produzida pela Rússia. (Via: Folhapress)
Blog: O Povo com a Notícia