Socialite.activate (elemento, 'Widget');

domingo, 13 de setembro de 2020

Segunda-feira é o dia D para 2,1 milhões de alunos em Pernambuco

.


Em Pernambuco, as atenções se voltam nesta segunda-feira (14), para o Palácio do Campo das Princesas, sede do Executivo estadual no Centro do Recife. É de lá que sairá o anúncio autorizando ou não à reabertura das escolas de educação básica e, se acontecer, quando será. 

De uma lado, há famílias e professores inseguros. Do outro, pais que voltaram ao trabalho, precisam do apoio da escola e confiam nelas para receber seus filhos. Noutra ponta, médicos afirmam não ser o momento de liberar aulas presenciais, pois a transmissão da covid-19 não está controlada.

Em contrapartida, crianças e adolescentes exaustos de telas e com limitações na aprendizagem. Para completar, eleições municipais em novembro, componente que interfere nas definições governamentais. Com tantas variáveis, a decisão de liberar ou não as aulas presenciais é polêmica e repercute na vida de 2,1 milhões de estudantes. Editado pela primeira vez em 18 de março, o decreto estadual que proíbe aulas nas unidades de ensino expira terça-feira (15).

Foi renovado seis vezes neste período, sob a justificativa de que não havia segurança epidemiológica para permitir a presença dos alunos e docentes nas escolas. Também na terça-feira faz dois meses que o governo lançou o protocolo com 51 regras que devem ser seguidas pelas redes públicas e privadas, a fim de garantir o mínimo risco de contágio do novo coronavírus. Até anteontem, o Estado tinha registrado 135.643 infectados e 7.817 mortes.

Do setor privado, que representa a menor parcela de alunos do Estado (400 mil), o representante dos donos de escola, José Ricardo Diniz, cobra a divulgação de datas para reabertura e assegura que a maioria das suas escolas está pronta para voltar. Na rede pública, o presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e secretário de Educação de Belém de Maria, Natanael Silva, afirma o contrário. As escolas municipais recebem a maior parte dos discentes pernambucanos, 1,1 milhão. “Em períodos normais muitas redes não têm condições adequadas de infraestrutura e transporte dos alunos. Imagine nesse momento de pandemia”, ressalta.

Secretário estadual de Educação e o principal responsável pela condução do tema no âmbito educacional, Fred Amancio garante que a decisão é pautada pela análise dos números da pandemia em Pernambuco. É esperar para ver nesta segunda-feira.

Blog: O Povo com a Notícia