As mudanças feitas pelo presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) em seis ministérios devem ser oficializadas através de um evento de posse que deve acontecer na manhã da próxima terça-feira (6), no Palácio do Planalto.
As informações são de fontes ouvidas pelo Broadcast Político, associado ao jornal Estado de São Paulo. Parte do evento será simbólica, já que os ministros da Advocacia-Geral da União, André Mendonça, e da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, já assinaram seus termos de posse na última terça-feira (30).
Na última segunda-feira (29) o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediu demissão. Na mesma ocasião, Bolsonaro pediu o cargo do então ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e em seu lugar indicou o general Walter Braga Netto.
Para chefiar o Itamaraty, Bolsonaro escolheu o embaixador Carlos França, que já foi cerimonialista do Planalto e ocupava até então a chefia da assessoria especial da Presidência. No dia seguinte à queda de Azevedo, em um movimento inédito, o presidente também demitiu os três chefes das Forças Armadas.
A nova cúpula militar, anunciada na última quarta-feira (31), é composta pelo general Paulo Sérgio, o brigadeiro Baptista Júnior e o almirante Almir Garnier - respectivamente chefes do Exército, Aeronáutica e Marinha.
Com a ida de Braga Netto para a Defesa, a Casa Civil passou a ser comandada pelo ministro Luiz Eduardo Ramos, que deixou a chefia da Secretaria de Governo (Segov). Na dança das cadeiras, a deputada federal Flávia Arruda (PL) foi nomeada como nova ministra da Segov e passará a cuidar da articulação do governo com o Congresso.
Insatisfeito com o desempenho de José Levi Mello na AGU, Bolsonaro resgatou Mendonça para o posto, o que abriu espaço para a nomeação de Torres - que até então ocupava a função de Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
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