A ex-senadora Marina Silva (Rede) criticou a decisão do PDT de contratar o marqueteiro baiano João Santana, responsável pelas campanhas vitoriosas dos governos Lula e Dilma. Nos bastidores, já se fala que o publicitário deverá trabalhar na campanha do potencial candidato ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes.
Marina declarou que Santana "representa a antítese do debate, é a política vista como um produto a ser vendido a qualquer custo e sem limite ético". "Digo isso com conhecimento de causa por ter sido vítima desse tipo de estratégia em 2014, em ataques do PT, produzidos e operacionalizados por Santana. Portanto, jamais cometeria a incoerência de aceitar trabalhar com ele", declarou em nota ao jornal O Globo.
A ex-parlamentar foi um dos principais alvos do marqueteiro durante a campanha de 2014, quando ele trabalhava para a então presidente Dilma Rousseff. Nos bastidores, Marina é vista como uma potencial apoiadora de Ciro em 2022.
"Não tenho como responder por Ciro nem pelo PDT. Apenas eles podem falar por suas escolhas e seus motivos. Quanto a mim, desde 2014 venho repetindo que uma campanha política tem que ser baseada no debate aprofundado de programas para o Brasil. O marketing jamais deveria se sobrepor a isso", afirmou Marina.
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