O governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PSL), foi afastado do cargo por seis meses após determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão está no bojo da autorização concedida pela justiça para a Polícia Federal deflagrar uma grande operação no Estado que teve o governador e alguns secretários como alvos.
O afastamento foi concedido pelo ministro Mauro Campbell. O magistrado levará a decisão ao plenário da corte especial do STJ ainda nesta quarta-feira (20).
A casa de Carlesse e a sede do governo passaram pelo pente fino da PF que cumpriram mandados de busca e apreensão. Mais de 250 agentes participaram da operação.
Os motivos da operação versam sobre supostos pagamentos de vantagens indevidas ligadas ao plano de saúde dos servidores estaduais e obstrução de investigações que apuravam irregularidades dentro do governo.
Em nota enviada à imprensa, a Polícia Federal aponta que as investigações já duram dois anos e "reuniram um vasto conjunto de elementos que demonstram um complexo aparelhamento da estrutura estatal voltado a permitir a continuidade de diversos esquemas criminosos comandados pelos principais investigados".
A PF também informou que as equipes chegaram a Palmas em um avião da FAB para evitar vazamento de informações.
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