O sargento da Polícia Militar de São Paulo, Renato Kenjiro Tamaki, 41 anos, está sendo investigado pela corporação após a divulgação de um vídeo onde ele chama os bolsonaristas de “cornos”. A gravação foi feita no dia 6 de setembro, um dia antes das manifestações convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro.
No vídeo, o militar aparece perto de uma piscina e insulta os apoiadores do presidente. O PM disse que os atos colocariam o Brasil no Guinness pelo recorde de “maior concentração de cornos por metro quadrado jamais visto antes”.
“Não faça parte desse Guinness aí não: é vergonhoso. Celebre o dia da Independência do seu país, não a celebração da cornaiada”, finalizou o sargento com 20 anos de carreira.
Em entrevista à Folha de São Paulo, Tamaki diz que fez a gravação, quando estava de folga, sem farda e colocou em grupo de WhatsApp, criado com colegas de jiu-jitsu e que tinham cerca de 50 pessoas. No dia 5 de setembro ele já havia publicado outro vídeo criticando manifestantes que iriam para as ruas defender a intervenção militar no país.
A Polícia Militar de São Paulo disse que foi instaurada sindicância interna para investigação e que, ao final, poderá “ensejar punição administrativa de repreensão à permanência disciplinar”.
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