O sétimo mandamento do Decálogo diz que todos devem temer e amar a Deus e, por isso, não tirar o dinheiro ou os bens do próximo por meio de mercadorias falsificadas ou negócios desonestos. Desvirtuando o que prega um dos Dez Mandamentos bíblicos, ex-pastores da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) são suspeitos de operar um esquema milionário de desvio de dízimos e ofertas dentro das unidades religiosas da capital federal.
A
denúncia, que partiu da própria direção da Universal, é investigada pelo
Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), da Polícia
Civil do Distrito Federal (PCDF). A suspeita da Iurd é de que o grupo,
supostamente liderado pelo ex-pastor regional Nei Carlos dos Santos, teria
desviado, no mínimo, R$ 3 milhões. Os religiosos se organizaram para abrir
empresas de fachada e lavar os recursos amealhados com os desvios,
principalmente do chamado “Culto dos 318”, reunião de fiéis destinada a
empresários e pessoas que desejam melhorar suas vidas financeiras.
Santos e os outros 11
religiosos também teriam ligação com o ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos,
conhecido como Faraó dos Bitcoins,
preso pela Polícia Federal em agosto deste ano. A PF acredita que as movimentações
bilionárias feitas pelo Faraó teriam começado com o desvio de ofertas dos fiéis
da Universal, supostamente facilitadas por Nei.
Veja foto de alguns dos
pastores denunciados pela igreja:
O Metrópoles teve
acesso a documentos que indicam a prática de delitos como organização
criminosa, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. A Universal, vítima dos
pastores golpistas, acionou as autoridades policiais ao tomar conhecimento do
desfalque milionário. Outra medida adotada pela igreja foi demitir os 12
suspeitos. (Clique aqui e leia a matéria na íntegra do Metrópoles)
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