Suspeito de crimes sexuais contra pacientes durante consultas e também por redes sociais, o ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, foi preso novamente nesta sexta-feira (08), em Anápolis, a cerca de 50 Km de Goiânia. O médico respondia ao processo em liberdade, mas foi detido após um novo pedido de prisão por vítimas em Abadiânia.
A defesa disse a imprensa que não sabia da investigação em Abadiânia e foi pega de surpresa com o novo pedido de prisão. Ele deve passar por uma audiência de custódia para determinar se ele seguirá preso. "Começamos a investigação em Anápolis e surgiram vítimas de Abadiânia. Como o crime aconteceu lá, nós passamos para a equipe de Abadiânia, que representou pela prisão preventiva. Até o momento são três mulheres e o crime é de violação sexual mediante fraude", disse a delegada Isabella Joy.
Segundo reportagem do G1, a delegada disse que as vítimas relataram que sofreram situações semelhantes às das dezenas de outras mulheres que já fizeram denúncias. Com a nova prisão, a polícia espera que mais vítimas continuem procurando a delegacia.
Depois de ouvido em Abadiânia, o ginecologista será encaminhado para o Núcleo de Custódia em Aparecida de Goiânia. Ele foi preso inicialmente no dia 29 de setembro após a denúncia de três vítimas. Depois, mais de 50 mulheres procuraram a delegacia para registrar denúncia.
A Justiça concedeu liberdade provisória no dia 4 de outubro e ele era monitorado por tornozeleira eletrônica. O registro foi interditado por seis meses pelo Conselho Regional de Medicina (Cremego).
Ainda de acordo com o G1, o Ministério Público está recorrendo da liberdade provisória do ginecologista dado por um juiz de Anápolis. A prisão atual é referente a um novo inquérito relacionado a três vítimas de Abadiânia.
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