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sábado, 12 de agosto de 2023

Aliados de Bolsonaro fazem “operação de resgate” sigilosa de joias

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) realizaram uma "operação resgate" sigilosa para tentar recuperar um kit de joias dado pela Arábia Saudita ao ex-presidente. O objetivo era ocultar a tentativa de venda dos itens nos Estados Unidos. É o que diz a Polícia Federal (PF).

De acordo com a PF, a operação ocorreu pelo temor de uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que obrigasse Bolsonaro a entregar as jóias. O kit foi entregue no dia 4 de abril, mas sem citar que as joias estavam nos Estados Unidos.

“A operação encoberta permitiu que, até o presente momento, as autoridades brasileiras não tivessem conhecimento que os bens foram alienados no exterior, descumprindo os normativos legais, com o objetivo de enriquecimento ilícito do ex-Presidente JAIR BOLSONARO, e posteriormente recuperados para serem devolvidos ao Estado brasileiro", disse a Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

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Ainda segundo a PF, as joias envolvidas no resgate integravam o chamado "kit ouro branco". Fazem parte do conjunto: um par de abotoaduras, um anel e uma masbaha (rosário árabe), todos feitos com ouro branco, além de uma caneta da marca Chopard prateado com pedras incrustadas. 

Havia ainda um relógio Rolex, que foi tirado do kit e vendido por Mauro Cid nos Estados Unidos. Os itens foram dados a Bolsonaro em uma viagem oficial à Arábia Saudita, em outubro de 2019.

Uma investigação da PF mostra ainda que Mauro Cid levou o kit aos EUA em viagem de Bolsonaro em junho de 2022, quando o então presidente iria participar da Cúpula das Américas.