Diligências feitas por parlamentares que integram a CPI do MST em Alagoas concluíram que diversos eventos do movimento foram pagos com dinheiro público. A diligências foram realizadas na última quinta-feira (10).
De acordo com os documentos coletados pelos parlamentares, manifestações no estado foram financiadas pelo Instituto de Terras e Reforma Agrária (Iteral) de Alagoas. Contratos e notas fiscais indicam pagamento de ônibus, aluguel de lonas, equipamentos de som e cestas básicas para subsidiar protestos.
Os documentos apontam que a maior parte é de 2018. Naquele ano, o Iteral pagado R$ 19,9 mil para comprar lonas destinadas a manifestantes que estavam acampados na Praça dos Martírios, em Maceió.
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Já outra nota fiscal de R$ 8,3 mil é relativa a compra de cestas básicas para manifestantes que acamparam na Usina Laginha e Usina Guaxuma. Além disso, o Iteral também pagou aluguel de ônibus para transportar manifestantes em ato na Praça Sinimbu, em Maceió.
Participaram da diligência o presidente da comissão, tenente- coronel Zucco, o deputado federal Delegado Fábio Costa (PP-AL) e o relator, deputado federal Ricardo Salles (PL-SP).
Em nota, o governo de Alagoas classificou como “distorcidas” as informações de que houve financiamento ao MST. “Quando os movimentos sociais realizam seus eventos e manifestações, eles solicitam do Instituto de Terras o fornecimento de lonas, alimentos e banheiros químicos, entre outros insumos. Isso, portanto, não quer dizer sob forma nenhuma que o governo alagoano financie invasões de terras ou quaisquer irregularidades”.