Após o Walter Delgatti Neto, “hacker da Vaza Jato”, compartilhar informações de que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) teria lhe pago para invadir sistemas digitais e questionar o resultado das eleições de 2022, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) solicitou, pela segunda vez, a cassação do mandato dela junto ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
Para o PSB, Zambelli e Delgatti fomentam a “expansão de uma tendência discursiva golpista durante o exercício do mandato parlamentar, atentando contra a existência do próprio Parlamento, cuja legitimidade é conferida pelo voto popular por meio de sistema eletrônico de votação administrado pelo Tribunal Superior Eleitoral”.
O documento, assinado pelo presidente do PSB, Carlos Siqueira, foi protocolado na última sexta-feira (11/8). Após passar por uma avaliação jurídica a representação poderá ser oficialmente recebida e a partir daí o presidente do Conselho de Ética decide se aceita ou não o documento. Se aceitar, um relator será designado e será responsável por votar de forma favorável ou contrária à continuidade do processo.
Se o relator acatar, o caso será analisado e um parecer será emitido, de modo que os parlamentares do Conselho devem votar. Sendo aprovado, há diversas punições cabíveis a deputada, desde a advertência oficializada pela Câmara (como censura verbal e escrita) até a cassação do mandato.
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