O senador Sergio Moro, do União Brasil do Paraná, tem procurado interlocutores da cúpula do Judiciário e Legislativo para construir pontes, melhorar seus relacionamentos e tentar evitar a perda de seu mandato.
Sua previsão é ser pouco provável que consiga escapar da acusação de abuso de poder econômico no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), mas o caso não deve ser julgado neste ano.
Por isso, a estratégia ainda é de ganhar tempo para tentar articular uma salvação. Ele é acusado em ações movidas pelo PT e pelo PL de ter furado o teto com gastos de pré-campanha. Na fase de apresentação de recursos, as ações devem ir parar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O entorno do senador, porém, já se prepara para o pior cenário. Assessores já estão montando uma operação para que Moro consiga emplacar a versão de que foi perseguido. A ideia é usar a projeção de Rosângela Moro, sua esposa e deputada federal.
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