A Polícia Federal descobriu que Ronnie Lessa, delatado como assassino de Marielle Franco e Anderson Gomes, queria produzir fuzis para comercializar para grupos de milícia e, até mesmo, para facções do Rio de Janeiro, como Comando Vermelho, Amigo dos Amigos e Terceiro Comando.
As quebras de sigilo de Lessa apontam que o ex-PM pesquisou no Google sobre como produzir canos de fuzil. Os investigadores relacionam a informação à apreensão de 117 fuzis incompletos na casa de um amigo do assassino de Marielle, em 2022.
Lessa foi condenado, naquele mesmo ano, por tráfico internacional de armas. Contudo, não era sabido, na época, que o ex-PM teria a intenção de montar o armamento para venda do fuzil completo.
As armas, todas novas, estavam desmontadas em caixas — só faltavam os canos, que Lessa pesquisou como produzir.
A condenação de Lessa por tráfico de armas poderá aumentar se a Justiça reconhecer o crime de fabricação ilegal de arma de fogo.
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