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segunda-feira, 14 de agosto de 2023

No Dia dos Pais, mulher dá à luz em casa com ajuda do marido e do filho antes de parteiras chegarem

Estava tudo planejado, mas a vida guardava uma surpresa. Nas primeiras horas deste domingo (13) que celebra o Dia dos Pais, a jornalista Renata Lundgren começou a sentir as contrações para dar à luz a segunda filha, Maria Laura, em casa, como queria. Mas a menina não "quis" esperar as parteiras chegarem, e coube ao pai da criança, o policial militar Mauro Calado, finalizar o parto com a ajuda do filho mais velho do casal, Leonardo, de 7 anos.

Em entrevista ao g1, Mauro contou que, por volta das 2h30, a mulher se levantou sentindo dores fortes e, na tentativa de aliviá-las, os dois começaram a caminhar dentro do apartamento onde moram, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Uma hora depois, as dores se intensificaram e o casal chamou as enfermeiras obstetras que iam auxiliar no parto.

"A única posição confortável que ela encontrou para diminuir a dor foi em quatro apoios. Assim, foi da sala para o quarto. A cada 30 segundos, ela andava dois passos e se agachava. Nesse caminho, [ela] foi parando e gritando. [Quando a gente] chegou a um metro da cama, onde eu ia posicioná-la, ela pariu no chão. [...] Quem fez mesmo o parto foi a mãe, eu só fiz segurar a criança", disse Mauro.

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Segundo o pai, as parteiras chegaram "um ou dois minutos" depois que a menina nasceu. Para a mãe, embora já tivesse feito antes um parto natural no hospital, o nascimento de Maria Laura foi "uma experiência surpreendente".

"Para mim, foi como um milagre de Deus. Fiquei do lado da cama, no chão. Ainda estou aqui anestesiada, na adrenalina. E pela data, não teve presente melhor", falou Renata.

Saudável, Maria Laura nasceu com 3,205 kg e 48 centímetros e é "muito quieta", segundo a mãe. "O choro dela é muito discreto. A gente morava na Inglaterra quando engravidei, mas teve que voltar. Ela foi feita lá, então eu digo que ela é uma 'lady'", descreveu.

O pai, Mauro, contou ainda que outro personagem fundamental nesse processo foi o filho Leonardo.

"Ele acordou no susto, com os gritos de Renata. E eu dizendo a ele: 'Léo, forre a cama'. A gente comprou um lençol 'absorvente' para posicionar na cama para Renata deitar. Imagine uma criança de 7 anos acordando no susto, com a mãe gritando, e ele fazendo as coisas todas certinho. Destrancou as portas para as enfermeiras chegarem. Foi tudo perfeito", recordou Mauro. (Via: G1 PE)