Segundo a delação premiada do ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, o general Freire Gomes, do Exército, foi o único comandante das Forças Armadas a se levantar veementemente contra o plano golpista do então presidente da República durante reunião com o ex-chefe do Executivo. Conheça quem é o general.
QUEM É O GENERAL QUE AMEAÇOU PRENDER BOLSONARO?
Marco Antônio Freire Gomes nasceu em Pirassununga, estado de São Paulo, em 31 de julho de 1957, de acordo com o site do Exército Brasileiro. Ele é filho de Coronel de Cavalaria Francisco Valdir Gomes.
O general passou a comandar o Exército Brasileiro em março de 2022. Ele foi o terceiro comandante do EB no governo de Jair Bolsonaro.
"Oriundo dos Colégios Militares do Rio de Janeiro e de Fortaleza, foi incorporado às fileiras do Exército em 14 de fevereiro de 1977, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende (RJ)", explica o site do EB.
Formação
"No Brasil, além dos Cursos de Formação, de Aperfeiçoamento, de Altos Estudos Militares e de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército, realizou os Cursos Básico Paraquedista; Mestre de Salto; Salto Livre; Avançado de Salto Livre; Ações de Comandos; Forças Especiais; Logística e Mobilização da Expressão Militar do Poder Nacional; e Segurança Presidencial. No exterior, realizou o Curso de Gerenciamento de Crises e o Curso de Contraterrorismo e Coordenação Interagências, ambos nos EUA; e o Senior Mission Leaders Course, no Egito", acrescenta o perfil do general Freire Gomes, disponível no site oficial do Exército.
Ao longo da carreira, Freire Gomes atuou em vários estados brasileiros, como Goiás, Mato Grosso do Sul, Ceará e Paraíba. Antes de ser comandante do Exército, o general foi Comandante Militar do Nordeste, em Recife (PE) e Comandante de Operações Terrestres, em Brasília (DF).
O que aconteceu entre Freire Gomes e Bolsonaro?
De acordo com depoimentos do ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, o então presidente da República levou aos chefes das Forças Armadas uma proposta para promover um golpe de Estado no Brasil. A reunião aconteceu no final de novembro, portanto, após a derrota de Bolsonaro para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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