Após repercussão de uma obra da usina de dessalinização na Praia do Futuro, em Fortaleza, que poderia causar o possível rompimento nos cabos submarinos que fornecem internet no Brasil, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) fez alterações no projeto. O alerta havia sido feito pelas empresas de telefonia.
De acordo com a Cagece, a empresa estatal de abastecimento de água do Ceará, o projeto atual “não apresenta nenhum risco ao funcionamento dos cabos submarinos" que conectam o Brasil à Europa e fornecem internet. A obra da usina vai converter água do mar em potável e aumentar o abastecimento da capital cearense.
De acordo com informações do G1, após o alerta feito pelas empresas de telefonia, foram realizadas mudanças no projeto, custando entre R$ 35 e 40 milhões, para assegurar que o cabeamento internacional não seja danificado. A distância entre o cabo e outras estruturas aumentou de 40 para 500 metros, evitando riscos de danos.
“A nosso ver, isso está totalmente resolvido, não vamos trazer nenhum risco, buscamos a conciliação. A gente acha que não há esse risco já que no continente todos os cabos cruzam com alguma estrutura, como rede de gás, de energia e diversas outras estruturas”, afirmou o diretor-presidente da companhia, Neuri Freitas.
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