O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, foi um dos palestrantes do I Congresso Baiano de Segurança Pública e Prevenção, no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador, nesta sexta-feira (13). No encontro, o ministro do STF não quis opinar especificamente sobre a atuação policial da Polícia Militar da Bahia.
"Não tenho elementos para isso e não é meu papel", afirmou em entrevista à imprensa. No entanto, de forma genérica, ele afirmou que é preciso separar o joio do trigo. Ele destacou a existência de policiais sérios e dedicados e que as exceções na atuação policial devem ser tratadas com o regime punitivo adequado.
Dino disse que o governo e as instituições não podem ser lenientes e fracos com os crimes praticados por policiais e servidores públicos. Ele afirmou que quem estiver errado deve ser punido. "Sou contra ideias extremadas, cada crime tem que ser enfrentado de acordo com sua gravidade", disse.
Ele defendeu a integração entre União, Estados, municípios na atuação da segurança em um sistema único com a ideia de um órgão nacional como acontece nas áreas da saúde e educação. "Quando todos agem com união, agem com mais força", afirmou. "O combate precisa ser nacional e até transnacional", concluiu.
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