O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco cassou por infidelidade partidária o mandato da vereadora de Petrolina Lucinha Mota. A decisão do colegiado se deu por votação unânime.
ENTENDA O CASO:
Na eleição de 2020 Lucinha Mota concorreu a uma vaga na Câmara de Vereadores de Petrolina pelo PSOL. Apesar de ter sido a mais votada do partido com 2.656 votos, Lucinha não conseguiu ser eleita porque a sigla não alcançou o quociente eleitoral. No mês de outubro de 2023 o TRE-PE decidiu pela cassação da chapa proporcional do Avante em Petrolina por fraude na cota de gênero, com a decisão o único vereador do Avante acabou perdendo o mandato e a justiça eleitoral realizou um novo cálculo de quociente, o que garantiu ao PSOL uma cadeira no legislativo petrolinense. Na condição de mais votada do PSOL Lucinha acabou herdando a vaga mesmo não estando mais filiada à sigla, mas sim ao PSDB, partido pela qual concorreu ao mandato de deputada estadual em 2020. O PSOL de Petrolina decidiu por entrar com uma ação junto à Justiça Eleitoral requerendo a vaga para o suplente filiado ao partido e só nesta quinta a ação foi julgada pelo TRE-PE que decidiu pela cassação do mandato de Lucinha Mota. O espaço passará a ser ocupado por um suplente do PSOL. A expectativa é que a vaga passasse a ser ocupada por Erivan Amâncio – o bombeiro, mas o Blog apurou que ele também não estaria mais no partido. O terceiro mais votado do partido em Petrolina foi Rosalvo.
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