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terça-feira, 4 de novembro de 2014

Votação na Alepe aprova PCC da PMPE

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou por unanimidade na tarde de ontem, terça-feira dia (04), a reforma no Plano de Cargos e Carreiras da Polícia Militar (PMPE). O projeto foi votado em primeira discussão, precisando passar por uma segunda análise no plenário nesta quarta-feira, dia (05).

As modificações no Código Disciplinar, foram retiradas de última hora, por articulações entre base governista e oposição. Entidades presentes reclamaram que o governo não cumpriu com os compromissos definidos após a greve da PM, em maio deste ano.

Uma das principais mudanças feitas pelo projeto é a inversão na divisão das vagas para o Curso de Formação de Sargentos. Agora, 70% das vagas são destinadas para cabos, de acordo com a antiguidade na graduação. Os outros 30% são reservados a uma seleção interna, que pode ser pleiteada por cabos e soldados.

25 anos para reserva remunerada também fora aprovado para as Policiais Femininas.

Tanto a Associação de Cabos e Soldados, quanto a Associação de Praças (Aspra-PE), declararam que o governo descumpriu o compromisso que tinha acertado. "Não entrou na pauta o aumento do efetivo, nem a garantia do benefício 'risco de vida' para os aposentados", criticou o presidente da Aspra-PE, Sgt.BM José Roberto Vieira.

A participação do Sgt.Roberto foi crucial para que a alteração do código disciplinar saísse da pauta de votação, quando hoje a punição disciplinar é a detenção, na alteração do código seria desconto pecuniário, isto é, o policial correria o risco de não receber o seu salário, meio de sustento de sua família, no fim do mês.

A classe dos Policias militares estiveram presente na votação e não ficaram satisfeitos com o resultado da aprovação, quando alguns itens prometidos no final da greve não entraram na pauta, como o risco de vida e promoção em massa para todos os policiais que se encontram na mesma patente a mais de 20 anos.

A categoria promete fazer uma nova passeata pacífica para uma nova negociação após o Governador eleito Paulo Câmara assumir em Fevereiro de 2015 e espera que todas reivindicações sejam aceitas.

Sem acordo salarial programado para o ano de 2015 e com o Plano de Cargos e Carreira insatisfatório, a classe espera providências do novo Governador para que motivados, possam prestar um melhor serviço de segurança pública para a população pernambucana.

Blog: O Povo com a Notícia