Com a justificativa de que as mulheres "precisam se apoderar da relação na cama", o curso de sexo oral, marcado para os primeiros dias de novembro em Salvador, promete solucionar o impasse para as "mulheres inseguras". A primeira etapa da capacitação é limitada ao público feminino que, hétero ou gay, poderá aprender a prática. "Homem não pode. A preferência da empresa, agora, foi por esse público", esclareceu a organizadora que promove o curso, Aline Castelo Branco, jornalista e ex-candidata a vereadora pelo PMDB, em entrevista ao Bahia Notícias. No entanto, ela prometeu para 2014 um curso voltado para os rapazes, mas novamente exclui os homossexuais.
O presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, disse não ter enxergado nenhum "resquício de homofobia" no procedimento do curso, mas ironizou a regra. "Eu acho ótimo. Gays fazem sexo oral muito bem, já as mulheres... Elas não sabem fazer, entendem de maquiagem e blush, mas, na hora do 'vamo ver', nem com 200h de curso elas vão aprender a fazer um sexo oral digno", disse, entre uma gargalhada e outra. As críticas do presidente do GGB não foram bem recebidas por Aline. Ela afirma que Cerqueira "não sabe o que está falando", pois a procura, segundo a coordenadora, mostra o contrário. "Dos 400 e-mails, 10% foram de homossexuais. Ninguém sabe fazer sexo oral", decretou. As inscrições estão abertas e as interessadas, além de muita desinibição, terão de pagar R$ 500. Os rapazes estão barrados e, caso se passarem por meninas e conseguirem a matrícula, não serão ressarcidos. Com informações Bahia Notícias.
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