Dilma Rousseff e Barack Obama se cumprimentam na chegada para a foto dos representantes na reunião do G20, em São Petersburgo, na Rússia. (Foto: Grigory Dukor/Reuters)
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (06), na Rússia, que o presidente norte-americano Barack Obama se comprometeu a dar explicações sobre as denúncias de espionagem dos EUA até a próxima quarta-feira. De acordo com o twitter do Palácio do Planalto, Dilma disse que Obama assumiu responsabilidade "direta e pessoal" sobre as investigação das ações de espionagem.
Reportagem do Fantástico no domingo mostrou que a presidente Dilma Rousseff e assessores foram alvo de investigações da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. A reportagem é baseada em documentos da NSA passados para o jornalista Glenn Greenwald pelo ex-técnico da CIA, Edward Snowden, que denunciou o esquema de espionagem eletrônica dos EUA.
Nesta quinta, Dilma e Obama se reuniram em São Petersburgo, onde participaram de encontro do G20, para tratar das denúncias de espionagem. A presidente falou aos jornalistas nesta sexta no aeroporto da cidade russa, pouco antes de embarcar de volta para o Brasil.
"O presidente Obama se comprometeu a responder ao governo brasileiro até quarta-feira o que ocorreu [...] Obama assumiu responsabilidade direta e pessoal pela investigação das denúncias de espionagem", afirmou Dilma, de acordo com o twitter do Planalto.
A presidente também disse que a viagem dela para Washington, programada para outubro, vai depender das "condições políticas" que Obama criar.
"A minha viagem a Washington depende das condições políticas a serem criadas pelo pres Obama."
Dilma ainda afirmou que vai à ONU "propor uma nova governança contra invasão de privacidade".
Além das denúncias de espionagem, a presidente também falou sobre a situação da Síria. "O Brasil não reconhece uma ação militar na Síria sem a aprovaçao da ONU", afirmou.
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Fonte: Blog do Júnior Finfa