O Planalto passou a reconhecer o risco real de novas derrotas no Congresso até o fim do ano. Há forte preocupação com o clima de hostilidade capitaneado pelo PMDB. Para articuladores do governo, a derrubada do decreto dos conselhos populares, dois dias após Dilma Rousseff se reeleger, não foi fato isolado. Será preciso acelerar um movimento de ‘reaglutinação’ da bancada governista para aprovar medidas urgentes, como a alteração da meta do superavit primário de 2014. A informação é de Bernardo Mello Franco, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira.
Segundo colunista, o governo admite que precisará fazer concessões a deputados e senadores, mas quer negociar uma pauta enxuta de votações, para não deixar todo o poder nas mãos dos líderes do Congresso.
‘É um momento de transição no Congresso. É preciso sabedoria e serenidade de todos os lados’, diz o ministro Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário), cotado para a ‘cozinha’ do Palácio do Planalto a partir de janeiro.
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