Sem
alarde, o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, desmembrou um
inquérito que o deputado estadual Odacy Amorim (PT) respondia no STF, junto com
o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB).
No inquérito, Fernando e Odacy
eram investigados, segundo despacho assinado pelo ministro, por suposta
“apropriação indevida ou desvio de verbas públicas”, durante a gestão de 2001 a
2006. Neste período, Fernando Bezerra era prefeito e Odacy Amorim o vice. Odacy
chegou a se tornar prefeito em 2007, quando Fernando Bezerra Coelho renunciou
para assumir a secretaria de Desenvolvimento Econômico de Eduardo Campos.
O ministro decidiu que o
inquérito no STF irá investigar apenas o senador, mandando o TRF de Recife
investigar o deputado. A ordem foi para fazer o “desmembramento destes autos,
com reprodução de cópia integral e ulterior remessa ao Tribunal Regional
Federal da 5ª Região, para sequência quanto ao investigado Odacy Amorim de
Souza, deputado estadual por Pernambuco, cuja Constituição prevê foro por
prerrogativa”.
Não existem ainda maiores
detalhes sobre o conteúdo desta nova investigação criminal, processo INQ 4139,
além de que se tratar de crimes previstos no Decreto-Lei 201/67, que trata de
crimes cometidos por prefeitos no exercício do cargo. O certo é que o inquérito
não tem relação com a Operação Lava Jato, na qual Fernando Bezerra também é
investigado.
Segundo informações do Bloggueiro Jamildo Melo, em fevereiro deste ano, o Tribunal Regional Federal (TRF) em
Recife já aceitou uma denúncia criminal contra Odacy Amorim, em outro processo,
oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF), no final do ano passado,
passando Odacy a condição de réu criminal. Na época, o deputado estadual Odacy
Amorim, pré-candidato a prefeito de Petrolina, informou que ele não possui
“nenhum tipo de condenação” que possa prejudicar a candidatura em Petrolina.
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