A embaixadora Maria Teresa
Belandre, representante do governo do autodeclarado presidente da Venezuela
Juan Guaidó, informou em entrevista coletiva em Pacaraima (RR) que foi removida
uma barreira na fronteira entre Colômbia e Venezuela, na altura da cidade colombiana
de Cúcuta.
“Quatro guardas nacionais usaram blindados e tiraram os contêineres que
fechavam as passagens e abriram o espaço”, disse aos jornalistas. Segundo ela,
Guaidó tentou convencer os militares para que permitam, de forma pacífica, a
entrada da ajuda internacional enviada pelo Brasil, Colômbia, Paraguai, Chile e
Estados Unidos.
De acordo com Maria Teresa, Guaidó pediu que as autoridades militares
coloquem a mão no coração e pensem que nesses caminhões de ajuda humanitária
também estão indo remédios para suas famílias, também estão indo arroz e leite
em pó para os seus filhos. "Não estamos pedindo outra coisa senão amenizar
a dor dos enfermos”, disse ela. Guaidó esteve ontem à noite em Cúcuta onde
acompanhou o show Venezuela Aid Live.
Na mesma entrevista coletiva, o encarregado de negócios da Embaixada dos
EUA no Brasil, Willian Poop, afirmou que o regime de Nicolás Maduro “terá que
decidir” sobre deixar a ajuda humanitária entrar, mas ele ressaltou que “a
crise humanitária foi criada pelo governo Maduro” e que “o mundo está de olho”.
Segundo ele, 50 países como o Brasil e os Estados Unidos, já reconheceram a
presidência de Juan Gaidó. (Via: Agência Brasil)
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