Justiça do Trabalho em Minas
Gerais negou o pedido feito pela mineradora Vale para desbloquear R$ 1,6
bilhão. De acordo com o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3), a
solicitação foi indeferida após rodada de negociação entre o Ministério Público
do Trabalho e a empresa.
Segundo a Agência Brasil, entre os itens homologados na sessão, realizada
na 5ª Vara do Trabalho de Betim (MG), está o compromisso da mineradora de
garantir o emprego ou pagamento de salário, até 31 de dezembro deste ano, dos
empregados próprios que trabalhavam no dia do rompimento da barragem de
rejeitos da Minas Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de
Belo Horizonte. O rompimento da barragem foi no dia 25 de janeiro e provocou a
morte de centenas de pessoas.
A mineradora também se comprometeu a realocar os terceirizados que não
terão contratos mantidos pelos empregadores em outras empresas prestadoras de
serviço ou na própria Vale. A realocação só poderá ser feita com a concordância
do empregado.
Também foram homologados itens como prestação de atendimento médico e
psicológico aos dependentes dos empregados próprios e terceirizados falecidos
ou desaparecidos, pagamento mensal de auxílio-creche de R$ 920,00 a cada um dos
filhos menores de 3 anos de trabalhadores mortos ou desaparecidos e de
auxílio-educação de R$ 998,00 a cada um dos filhos maiores de 3 anos até que
completem 18 anos.
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