Com apoio de partidos de todos os
espectros políticos e 334 votos no total no primeiro turno, Rodrigo Maia
(DEM-RJ) foi eleito presidente da Câmara dos Deputados nesta sexta-feira (1º)
pela terceira vez consecutiva, para um novo mandato de dois anos. Com o
resultado, Maia permanece no comando da Casa até 31 de janeiro de 2021.
A eleição confirmou o favoritismo de Maia, que contava com o apoio oficial
do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, apesar de um deputado da legenda
ter disputado o cargo. Apoiado por um bloco de 17 partidos, Maia contou
com o apoio de legendas governistas e oposicionistas.
Após o resultado, Maia agradeceu
o apoio de familiares, aliados e adversários. "Tive a oportunidade
conhecer os que estão chegando. Teremos muitos desafios. A Casa precisa de
modernização. Precisamos comandar as reformas pactuadas junto com governadores
e prefeitos de todos partidos."
Seu principal adversário nesta
disputada, Fábio Ramalho (MDB-MG) teve apenas 66 votos. Ele derrotou ainda
Ricardo Barros (PP-PR) que teve apenas 4 votos, Marcel Van Hattem (NOVO-RS)
ficou com 23, Marcelo Freixo (PSOL-RJ) com 50, JHC (PSB-AL) com 30 e General
Peternelli (PSL-SP) com 2.
Maia teve o apoio formal dos dois
principais blocos formados na Câmara nesta sexta. A maior divisão, encabeçada
pelo PSL, de Jair Bolsonaro, com PP, PSD, MDB, PR, PRB, DEM, PSDB, PTB, PSC E
PMN, com 301 parlamentares e também a divisão com PDT, PODE, SD, PCdoB, PATRI,
PPS, PROS, AVANTE, PV e DC, com 105 deputados.
Os dois blocos dominaram as
titularidades na Mesa Diretora deixando o terceiro grupo, formado por PT, PSB,
PSOL e Rede, com duas suplências. Maia chorou assim que soube do resultado e
foi muito abraçado por seus colegas durante a comemoração. (Via: Estadão)
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