Mais de cinco milhões de
brasileiros fazem, neste domingo (3), a primeira parte das provas do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), número de inscritos é o mais
baixo desde 2010.
As provas deste ano terão uma diferença: as questões de cunho “ideológico”
foram banidas da seleção pelo governo federal. Por meio de lei de acesso à
informação, o Inep confirmou que uma comissão foi criada neste ano para
suspender as questões consideradas “impróprias”.
Em resposta ao pedido, o Inep se recusou a informar quais são as questões
ou os critérios concretos para enquadrar as perguntas como ideológicas. O
argumento utilizado pelo órgão é o possível prejuízo à prova.
"O parecer da Comissão não está disponível para divulgação uma vez
que diz respeito a todo o Banco Nacional de Itens do Enem, o que impacta as
tomadas de decisão relativas à edição 2019", escreveu.
O ministro da educação, Abraham Weintraub afirmou, nesta sexta-feira (1º),
que, se alguma questão ideológica for identificada nas provas, é porque
“escapou”. “Pode ter uma questão ou outra que escapou. Olha, se tiver, eu sou o
culpado”.
As provas do Enem acontecem em dois domingo de novembro, neste (3) e no
próximo (10), e as notas do exame podem ser aproveitadas para o ingresso em
universidades públicas federais, por meio do Sisu, ou de universidades
particulares com o ProUni e o Fies. (Via: Agência Brasil)
Blog: O Povo com a Notícia