Após manifestação da Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB) e do Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), que anunciaram uma greve de caminhoneiros “maior do que a de 2018” para 1º de fevereiro, devido à insatisfação com o preço do diesel e às promessas não cumpridas após a histórica greve no governo Temer, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e lideranças da categoria afastaram, nesta sexta-feira (15), qualquer risco de uma nova paralisação. Na quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a redução de impostos sobre pneus para tentar apaziguar.
O assessor executivo da confederação, Marlon Maues, explicou que, para a
CNTA, entidade máxima, legalmente constituída por sete federações e 140
sindicatos, que representam em torno de 800 mil caminhoneiros autônomos
registrados, “não há a mínima possibilidade de greve”. “Essa manifestação é de pseudolideranças por trás de um conselho
(CNTRC) sem legitimidade, que nem CNPJ tem. São agitadores e oportunistas que
ficam usando as mídias sociais para confundir a categoria”,
afirmou.
Procurado, o Ministério da Infraestrutura informou que há uma agenda
permanente de diálogo com as principais entidades representativas da categoria
por meio do Fórum do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), além de reuniões
constantes com suas lideranças. “O restabelecimento do fórum,
desde 2019, tem sido o principal canal interativo entre o governo e o setor.
Qualquer associação representativa que deseje contribuir para a formulação das
políticas públicas pode requerer a sua participação para debater eventuais
temas de interesse da categoria.” (Via: Correio
Braziliense)
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