O que já virou uma marca da Globo em seus telejornais, o jornalismo aéreo, acabou passando por mudanças com a chegada de 2021, o que tem deixado muitos profissionais apreensivos. Segundo informações divulgadas pelo site Notícias da TV, a emissora trocou os modelos do Globocop de São Paulo e do Rio de Janeiro, por versões inferiores, para reduzir gastos com combustível e manu-tentação.
De acordo com a publicação, com a mudança, ao menos três repórteres se recusaram a voar na nova aeronave. Walace Lara, César Galvão e Janaina Lepri solicitaram para não serem escalados no novo Globocop no início deste mês. Isso porque na primeira semana de uso, uma equipe de reportagem passou por um momento tenso ao tentar levantar voo a partir do solo, no pátio da emissora em São Paulo.
Segundo o site, os modelos Esquilo AS350 B2 foram substituídos pelos Robinson R44, que já estava sendo utilizado em Belo Horizonte, Recife e Brasília. O contrato da Globo com a Helisul, empresa que prestava serviços de helicóptero para a emissora, terminou em 31 de dezembro e não foi renovado. Toda a equipe de pilotagem que trabalhou no Globocop nos últimos dez anos foi substituída.
Em nota, a Globo afirma que "não comenta a relação com fornecedores, mas todos os procedimentos de segurança são seguidos. Nenhum evento anormal aconteceu". Procurada, a Helisul não respondeu aos contatos feitos pela reportagem. A nova prestadora de serviço tem contrato de um ano.
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