O Tribunal de Contas da União apontou ilegalidade no uso de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para o fornecimento de cloroquina e hidroxicloroquina a pacientes com Covid-19 e determinou que o Ministério da Saúde se explique em até cinco dias úteis. Os medicamentos, que não tem comprovação de eficácia contra à doença, fazem parte de uma política estabelecida pela gestão do general da ativa Eduardo Pazuello.
A pasta também deve explicar ao TCU quem foi o responsável por colocar no ar um aplicativo, o TratCOV, que orientava o uso dos medicamentos. O Ministério Público Federal (MPF) pediu explicações ao Ministério da Saúde, por meio de um ofício, sobre o uso do aplicativo retirado do ar na última quinta-feira, dia 21.
“Como não houve manifestação da Anvisa acerca da possibilidade de se utilizar os medicamentos à base de cloroquina para tratamento da Covid-19 e tampouco dos órgãos internacionais antes mencionados (as ‘Anvisas’ de outros países), verifica-se não haver amparo legal para a utilização de recursos do SUS para o fornecimento desses medicamentos com essa finalidade”, cita o documento emitido pelo órgão.
Às véspera do colapso na área da Saúde em Manaus, Pazuello permitiu o despacho de 120 mil unidades de hidroxicloroquina para tratamento de vítimas infectadas pelo o vírus e que estavam em tratamento na capital manauara.
Pazuello já é formalmente investigado a pedido pela Procuradoria-Geral da República por suspeita de prática de crimes, em razão da falta de oxigênio na cidade. Ele precisará prestar depoimento à Polícia Federal. (Via: Agência Brasil)
Blog: O Povo com a Notícia