A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou na noite da última quinta-feira (1º) uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a extensão da decisão que considerou o ex-juiz Sergio Moro suspeito para julgar o petista no caso do tríplex no Guarujá.
De acordo com informações do blog do jornalista Ancelmo Gois, associado ao jornal O Globo, os advogados do petista querem anular todos os atos de Moro nas ações que apuram supostas irregularidades no sítio de Atibaia e em imóveis do Instituto Lula.
"Essas três ações penais foram conduzidas de forma parcial pelo ex-juiz federal Sergio Moro na fase pré-processual — oportunidade em que foi determinada a espetaculosa condução coercitiva do aqui Paciente, e quando até mesmo a Defesa Técnica do aqui Paciente foi monitorada — e essa parcialidade se manteve nos atos processuais realizados de forma contemporânea", alegam os defensores.
No último dia 23 de março, após mudança de voto da ministra Cármen Lúcia, a 2ª Turma do Supremo tornou, por maioria, Moro suspeito ao decidir contra o ex-presidente no caso do tríplex do Guarujá.
Sobre as demais ações, todas também serão encaminhadas para Justiça Federal do DF, pois o ministro Edson Fachin declarou a 13ª Vara Federal de Curitiba incompetente para julgar Lula, derrubando todas as condenações impostas ao ex-presidente.
No caso do sítio de Atibaia, por exemplo, o petista foi condenado pela juíza substituta Gabriela Hardt, em 2019, a 12 anos e 11 meses por corrupção e lavagem de dinheiro.
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