Cinco brasileiros foram presos e deportados do Paraguai com um arsenal de fuzis e diversos cartuchos. O caso ocorreu em Pedro Juan Caballero e Zanja Pyta, regiões de fronteira próximas a Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.
Com eles, a polícia apreendeu dois fuzis Ak-47 com seis carregadores; um rifle M4, marca Colt LT, calibre 5,56, com dois pentes; cartuchos; uma pistola Glock17 de proveniência austríaca, com dois carregadores; celulares e equipamento de comunicação de rádio.
Ainda, de acordo com a polícia paraguaia, o caso aconteceu neste último sábado (23), os
detidos foram entregues à Polícia Federal da Cidade de Foz do
Iguaçu. O UOL entrou em contato com a corporação para saber mais informações
sobre a deportação e a defesa dos suspeitos, mas não obteve retorno até a
publicação da reportagem. O espaço segue aberto para eventuais esclarecimentos.
Violência na fronteira
Uma série de mortes têm sido registradas
na fronteira do
Brasil com o Paraguai. Nestas ocorrências, os criminosos deixam bilhetes
para trás, em uma tentativa de despistar a polícia.
Um levantamento feito pelo UOL identificou ao
menos seis crimes com essas características em meio às 28 mortes ligadas ao
narcotráfico nos últimos três meses - média de um homicídio a cada três dias.
Especialistas veem relação entre essa prática
com uma possível tentativa do Primeiro Comando
da Capital (PCC) de desvincular a facção criminosa paulista das investigações
relacionadas aos assassinatos na divisa com o Paraguai.
As mortes são geralmente assinadas pelos "Justiceiros da Fronteira". Segundo a polícia paraguaia, a organização criminosa começou a atuar no país em 2014 e ficou "algum tempo" sem agir.
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