O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma nesta terça-feira (26) o julgamento de dois processos que pedem a cassação da chapa do presidente Jair Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão (PRTB).
As ações foram movidas pelo PT, que alegam que Bolsonaro e Mourão fizeram o uso de sistema irregular de disparo de mensagens de Whatsapp em 2018, na campanha presidencial.
Sete ministros do TSE vão julgar os processos, incluindo o presidente Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, que conduz outros três inquéritos contra Bolsonaro que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em fevereiro, os ministros rejeitaram por unanimidade um pedido do PDT que também citava os disparos em massa, com a justificativa de que o partido argumentou a ação somente com base em matérias veiculadas na imprensa.
Nos últimos meses, contudo, novas informações vieram à tona e já foram anexadas ao processo, segundo informações do UOL. Provocado por um pedido do PT, o STF compartilhou com o TSE provas dos inquéritos da fake news e atos antidemocráticos, que ligam Bolsonaro e aliados a empresários do ramo.
A defesa do PT agora quer relacionar a chapa Bolsonaro-Mourão à prática de "abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação".
Caso o processo não avance, não significa a tranquilidade do presidente, que responderá a outras três ações no TSE e quatro inquéritos no STF.
O mais recente, em agosto, é do TSE, que apura as declarações de Bolsonaro em uma live no final de julho, em que promoveu ataques ao órgão e ao sistema eleitoral brasileiro.
Um caso que envolve o deputado bolsonarista Fernando Francischini (PSL-PR) por divulgar acusações de fraude nas urnas no dia da eleição pode abrir precedentes e mostrar qual será o posicionamento futuro do TSE.
O julgamento foi interrompido com o placar de 3 x 0 a favor da sua condenação e será retomado na próxima quinta-feira (28), segundo informações do UOL.
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