O dia 19 de outubro foi o dia que entrou para a história da política de Betânia, como um daqueles que o eleitor não consegue entender como um Prefeito que não foi indiciado por corrupção tem as contas rejeitadas por vereadores que há pouco tempo aprovaram as contas de uma gestão com registros bem diferentes da atual, conforme trata os processos no Tribunal de Contas de Pernambuco.
As vereadoras Espedita Quilombola, Lena Cazuza, Lena de Peloka e o vereador Ragnar Rocha que há pouco mais de dois meses votaram pela APROVAÇÃO das contas (exercício 2014), da ex-Prefeita Eugênia Araújo, onde o TCE – Tribunal de Contas de Pernambuco aponta irregularidades como: APROPRIAÇÃO INDEVIDA DE RECURSO DE TERCEIROS referente a empréstimos consignados e a FALTA DE REPASSE DA CONTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES ao Fundo de Previdência, uma vez que foi identificado que a ex-Prefeita descontou nos contracheques dos servidores, mas não repassou os valores para os bancos conveniados e à Previdência do Município, o que na época causou transtornos como negativação de CPF dos funcionários efetivos.
Estes mesmos vereadores, Espedita Quilombola, Lena Cazuza, Lena de Peloka e Ragnar Rocha com discurso distorcido e até mesmo confuso, votaram pela REJEIÇÃO das contas (exercício 2017), do atual Prefeito Mário Flor, onde o TCE relatou que o gestor descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal ultrapassando o percentual de 54% de despesas com a folha de pagamento, ou seja, por contratar (dar emprego) aos cidadãos Betanienses.
O que causou revolta na população em geral, pois na sua maioria enxerga falta de coerência e moralidade com o povo, que desde as eleições de 2014 vem mostrando repúdio ao grupo político que esteve à frente do município por 28 anos. No entanto, estes vereadores não são capazes de admitir que 2017 foi o ano mais crítico para a Gestão de Mário Flor que encontrou uma prefeitura sucateada e até então, paga o preço de uma má gestão que se perpetuou por tantos anos no poder. Vereadores que no discurso se declaram trabalhar pelo povo, mas nas atitudes são os interesses pessoais e o famoso jogo político que prevalecem.
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