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segunda-feira, 4 de julho de 2022

PM que matou a irmã a tiros se desespera: 'quero ela de volta'

A policial militar acusada de matar a própria irmã a tiros, em um posto de gasolina, no último sábado (03), se desesperou e demonstrou arrependimento durante depoimento prestado à polícia. O crime aconteceu em São Gonçalo, região metropolitana do Rio.

De acordo com informações do jornal O Dia, Rhaillayne Oliveira de Mello gritava enquanto conversava com investigadores que tentaram entender a motivação do homicídio. "Quero minha irmã de volta", teria dito a agente.

Testemunhas do crime afirmam que a PM e a irmã, Rhayana, de 23 anos, teriam se desentendido e entrado em luta corporal. Uma das pessoas que presenciou a cena foi o marido da policial, o também militar Leonardo de Paiva Barbosa, que foi o responsável por prender a própria esposa em flagrante.

Segundo publicação do Extra, o policial disse em depoimento que a esposa havia saído, na noite de sexta-feira (1º), para uma festa de família. O homem afirmou ainda, que, por volta das 3h, foi acordado com Rhaillayne entrando no quarto e pegando algo que, naquele momento, ele não soube identificar — mais tarde ele descobriu que era a arma utilizada para matar a irmã.

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A PM teve a prisão em flagrante convertida em preventiva (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Horas depois, o policial disse que recebeu uma ligação de uma outra irmã de Rhaillayne dizendo estar preocupada porque a soldado da PM estava "extremamente nervosa". Quem também ligou para Leonardo foi a vítima, que disse ao cunhado que a mulher estava transtornada e alcoolizada no meio da rua.

Ainda em depoimento, o policial disse que foi até o posto e que, lá, encontrou a esposa discutindo com a irmã. De acordo com a versão dele, minutos depois, Rhaillayne sacou a arma e atirou diversas vezes em direção a vítima — o soldado não soube dizer quantos disparos foram feitos.

Depois da sequência de tiros, Rhayana teria ido em direção à irmã e começado mais um confronto físico, momento em que um novo disparo foi feito, dessa vez, certeiro. O policial deu voz de prisão à esposa e a levou de carro, na companhia da arma, até uma unidade policial. Em audiência de custódia realizada no domingo (3), o juiz Antonio Luiz da Fonsêca Lucchese converteu a prisão em flagrante da PM em preventiva.

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