A investigação sobre um esquema de intimidação e coleta ilegal de dados pessoais do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes começou após ameaças e tentativas de suborno à delegada federal Denisse Ribeiro, a partir de um e-mail anônimo criptografado. A informação é da coluna de Letícia Casado, do UOL.
De acordo com a publicação, Denisse liderou a Operação Acrônimo em 2015, que investigava suspeitas de fraudes em campanhas eleitorais e durante um desdobramento, a Polícia Federal encontrou documentos ligando a construtora JHSF a pagamentos que indicavam o pagamento de R$ 4 milhões entre 2010 e 2014 para um escritório de advocacia ligado a Moraes.
A campanha contra Moraes e os agentes federais foi organizada pelo blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que ofereceu US$ 5 milhões por provas contra o ministro. Inclusive, ele está foragido nos Estados Unidos desde 2020.
A exposição dos agentes envolveu ameaças veladas na porta de casa, coação virtual e vazamento de fotos, principalmente de crianças. As informações constam de um relatório da Polícia Federal utilizado para embasar a decisão do ministro em suspender a plataforma X no Brasil, em agosto.
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