O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) manteve, em audiência de custódia, a prisão de Cayo Lucas Rodrigues dos Santos, de 22 anos, investigado por ameaças ao humorista e youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca.
Além disso, o Judiciário converteu em preventiva a prisão em flagrante dele e do amigo dele, Paulo Vinicios Oliveira Barbosa, de 21 anos. Ambos são suspeitos de invadir sistemas do poder público para obter dados sigilosos.
Cayo foi preso em Olinda, pela Polícia Civil de São Paulo, por suspeita de enviar e-mails com ameaças a Felca. No dia 6 de agosto, o youtuber publicou o vídeo-denúncia "Adultização", sobre exploração e abuso de crianças e adolescentes na internet.
Cayo Lucas e Paulo Vinicios passaram por audiência de custódia na Central Especializada das Garantias da Comarca do Fórum de Olinda. A sessão foi presidida pelo juiz José de Andrade Saraiva Filho.
Segundo o TJPE, na sessão, foi homologado o cumprimento do mandado de prisão expedido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e realizado pelas Polícias Civis e de São Paulo e de Pernambuco.
O mandado era apenas contra Cayo Lucas. Paulo Vinicios foi preso porque, no momento em que o amigo foi preso, o computador dele estava aberto num sistema restrito da Secretaria de Defesa Social (SDS).
Por causa disso, além da prisão preventiva de Cayo, os dois homens também foram presos em flagrante pelo crime de "invasão de dispositivos informáticos". Também na audiência de custódia, essa prisão também foi convertida em preventiva.
"Entendo ser incabível a concessão da liberdade provisória para ambos, considerando a presença de indícios suficientes de autoria e prova da materialidade por meio dos depoimentos colhidos pela autoridade policial e auto de apresentação e apreensão acostados aos autos", disse o juiz na decisão.
O delegado Guilherme Caselli, da Polícia Civil paulista, disse que pediu à Justiça que Cayo Lucas fosse transferido para São Paulo, onde corre a investigação sobre as ameaças contra Felca.
Entretanto, segundo o TJPE, os dois homens foram levados para o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
Lá, eles ficam à disposição da Justiça para responder ao processo. (Via: G1)
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