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terça-feira, 5 de agosto de 2025

Nikolas Ferreira defende "cadeia" para Moraes após decretação de prisão domiciliar de Bolsonaro

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL/MG) apontou a coincidência entre a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro ter ocorrido no mesmo dia em que informações sobre o modus operandi de Alexandre de Moraes, ministro do STF, terem vazado após informações prestadas a partir de conversas reveladas pelo ex-assessor do magistrado, Eduardo Tagliaferro, então chefe da Unidade Especial de Combate à Desinformação do TSE. O parlamentar mineiro, que foi citado na decisão de Moraes, defendeu "cadeia" para o magistrado, recentemente sancionado pelo Lei Magnitsky.

"Essa é a realidade aqui do nosso país. Mas o mais interessante ainda não chegou, que foi justamente hoje que eles decretam uma prisão que está aí funcionando, no dia que vaza diversos documentos de conversas que até então só estavam no conhecimento do ex-assessor do Moraes, que divulgou como eles estavam fazendo para poder prender as pessoas do dia 8 [de Janeiro], de maneira completamente persecutória de política. Ou seja, por postagem da internet mandava prender as pessoas. Obviamente isso chocou todo mundo e hoje coincidentemente manda prender Jair Messias Bolsoanro. Posso falar? Lei Magnitsky é pouco para Alexandre Moraes, o que resta para ele mesmo é uma boa cadeia", declarou Nikolas Ferreira, em postagem no X.

O parlamentar mineiro questionou a motivação da prisão. "Foi corrupção? Não. Rachadinha? Também não. Lavagem de dinheiro, corrupção passiva, como Lula foi condenado? Também não. Foi porque roubou pessoas no INSS? Também não. Qual foi o motivo então, Nikolas? Pasmem. Porque ele teria usado redes sociais de outros para poder potencializar a manifestação do dia 3 de agosto. Como se ele tivesse feito também parte dos ataques ao STF", criticou o deputado federal.

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O deputado federal também comentou o fato de ter sido citado na decisão de Moraes. "Ele me cita na decisão. E olha só que interessante. Eu falo no dia da manifestação o seguinte: 'Olha, ele não pode falar na nossa democracia, mas ele pode ver'. E aí ele vê. E olha só que ditadura confusa, né? Ele não pode falar, não pode dar entrevista. Mas se uma outra pessoa filma ele, posta nas redes sociais, aquela pessoa é responsabilizada, e ela também é responsabilizada. Como assim?", questionou Ferreira.

"Ele literalmente agora está preso, usando tornozeleira eletrônica, coisa que nenhum corrupto nesse país mais usa, porque alguém postou o produto dele. Um ex-presidente da República está preso agora na sua casa, porque alguma outra pessoa postou o conteúdo dele. Preso por nem falar", protestou Nikolas Ferreira.