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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Amigo depõe e contraria versão de homem que atropelou e mutilou ex

Um amigo de Douglas Alves da Silva, o homem preso por atropelar e arrastar uma mulher por cerca de um quilômetro na Marginal Tietê, zona norte de São Paulo, no último sábado (29/11), disse que o agressor e a vítima haviam terminado um relacionamento há pouco tempo. O depoimento à polícia contraria a versão de Douglas, que afirma desconhecer Tainara Souza Santos.

A vítima teve as pernas amputadas e está internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Em uma coletiva de imprensa realizada nessa segunda-feira (1°/12), o delegado Fernando Barbosa Bocci confirmou que o crime teria sido motivado por ciúmes e que Douglas não teria aceitado o término do relacionamento com Tainara Souza Santos, considerado esporádico.

Discussão antes do crime

A testemunha, identificada como Kauan Silva Bezerra, estava no carro usado por Douglas para atropelar Tainara. O amigo contou à polícia que foi com o suspeito em um bar momentos antes do crime e, no local, encontraram a mulher conversando com outro rapaz.

Ao ver a ex falando com outro homem, Douglas teria ficado “enfurecido” e começado uma discussão com Tainara e o com o homem que a acompanhava. Durante a briga, Kauan teria chamado o amigo para partir e os dois foram em direção ao carro de Douglas.

Os dois entraram no veículo, um Golf preto, mas ao invés de irem embora, Douglas – que dirigia o carro – contornou o Rio Tietê e “do nada” começou a acelerar, jogando o carro na direção de Tainara.

Sem tempo de reação

À polícia, Kauan disse que não teve tempo de reação para impedir o amigo. Além disso, contou que Douglas puxou o freio de mão do carro propositalmente e ficou “dando pressão” – o que seria, segundo ele, uma tentativa de matar Tainara.

A testemunha afirma ter tentado impedir a ação, mas o amigo estava “transtornado”.

Enquanto Douglas arrastava Tainara pela Marginal, Kauan relatou que entrou em desespero e fez o homem parar o carro. O motorista só teria parado o veículo após a testemunha brigar e gritar com ele.

Ao descer do Golf preto, Kauan diz que se desesperou, sem acreditar no que havia acontecido. Ele deixou o local, mas posteriormente colaborou com as investigações fornecendo informações a respeito de Douglas e da ocorrência. (Leia a matéria na íntegra clicando aqui).

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