A retirada da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) pode conter até 80% de desconto após aprovação do Ministério dos Transportes para a retirada da obrigatoriedade das autoescolas nas categorias A e B.
De acordo com o jornal Correio, os custos podiam passar de R$ 4,5 mil em julho deste ano e era equivalente a 45 horas de aulas teóricas, material didático, realização da prova de legislação no SAC, emissão da licença para realização das aulas práticas (LADV), 20 aulas de moto e outras 20 de carro, ou somente uma das categorias, além do acompanhamento das etapas e da primeira prova prática para cada categoria.
A nova medida recebeu, na última segunda-feira (1º), votos unânimes pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e deve ser anunciada no Diário Oficial da União (DOU) em breve. Com isso, o curso teórico de formação de condutores será gratuito com conteúdo digital no site do Ministério dos Transportes. Esta etapa custava, segundo o Sindicato das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores da Bahia (Sindauto), cerca de R$ 500. O exame técnico, por sua vez, gerava um gasto médio de R$ 100.
Os dados do Sindauto mostram que as aulas práticas hoje custam, em média, R$ 1.524 para motos e R$ 1.740 para carros, considerando 20 horas obrigatórias. Com a nova regra do Ministério dos Transportes, a carga mínima cai para apenas duas horas, o que reduz o valor para cerca de R$ 152,40 na categoria A e R$ 174 na categoria B. Essas aulas poderão ser feitas tanto em autoescolas quanto com instrutores credenciados pelos Detrans.
Somando todas as etapas — laudo, exames médico e psicológico, licença para aulas práticas (LADV), aulas obrigatórias e emissão da CNH — o custo aproximado ficaria em R$ 1.085 para moto e R$ 1.107 para carro, segundo indica o Correio.
O governo avalia, ainda, novas mudanças na obtenção da CNH, incluindo acabar com o exame psicológico, que tem reprovação de apenas 0,01%, e autorizar a renovação automática para bons condutores. As propostas ainda estão em discussão e não fazem parte da resolução aprovada pelo Contran, que tratou apenas das novas regras para tirar a carteira.
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