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domingo, 7 de dezembro de 2025

É feriado?Saiba se você poderá largar tudo no trabalho para ver o Brasil na Copa do Mundo de 2026


O sorteio da Copa do Mundo de 2026 reacendeu um velho ritual brasileiro: a contagem regressiva para os jogos da Seleção e, junto com ela, a dúvida que aparece a cada quatro anos: “vou poder assistir no trabalho?”.

A competição, que acontece entre 11 de junho e 19 de julho nos Estados Unidos, Canadá e México, terá três partidas do Brasil na fase de grupos, sendo duas em dias úteis:

Jogos do Brasil na fase de grupos

  • 13/6 (sábado) – Brasil x Marrocos
  • 19/6 (quinta-feira) – Brasil x Haiti
  • 24/6 (quarta-feira) – Brasil x Escócia

Se avançar, a seleção pode voltar a jogar em dias de expediente, o que já faz muitos trabalhadores começarem a se planejar.

Apesar da tradição nacional de parar tudo durante a Copa, dia de jogo não é feriado. A legislação não prevê exceções para a competição, e a jornada de trabalho segue normalmente. Cabe exclusivamente à empresa decidir se haverá liberação ou flexibilização do horário. Quando há liberação sem desconto, a folga é remunerada, prática comum em anos de Copa.

Ainda conforme especialistas ouvidos pelo G1, a empresa pode exigir compensação de horas caso decida liberar os funcionários durante os jogos. Para isso, é necessário:

  • deixar o acordo claro;
  • respeitar o limite de duas horas extras por dia;
  • seguir as regras para acordos individuais ou coletivos.

A compensação pode ser feita até em um ano, dependendo do tipo de acordo firmado. A falta injustificada em dia de jogo continua sendo considerada ausência normal. Isso significa:

  • desconto no salário;
  • possibilidade de perder o descanso semanal remunerado;
  • risco de advertência ou suspensão em caso de repetição.

Advogados reforçam que faltar apenas para assistir a uma partida, sem avisar ou negociar antes, não configura justa causa, mas pode gerar punições disciplinares. Assistir ao jogo escondido no aparelho celular, mesmo no ambiente de trabalho, também pode ser considerado indisciplina se a empresa não autorizar.

Setores como saúde, transporte, segurança e atendimento ao público têm restrições ainda maiores, porque não podem interromper suas atividades. Por isso, acordos individuais são mais comuns, sempre com avaliação prévia das equipes, de acordo com o g1.

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