O jornalista, Ricardo Cappinelli, usou as redes sociais, nesta sexta-feira (5), para analisar a decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro de indicar seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Segundo a publicação, o clã Bolsonaro tem mais interesse em “perder liderando", do que ceder poder e espaço político para outros.
“Ninguém cede poder gratuitamente. Na maçaneta da sala onde Bolsonaro está preso tem mais votos do que Tarcísio, Ratinho, e Zema somados. Por que abrir mão desse patrimônio? Para quem tem um patrimônio do tamanho do que a família possui, é melhor perder liderando a ganhar liderado”, afirmou.
O jornalista ainda apontou que nomes como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Antônio Rueda (União Brasil), Ciro Nogueira (PP), ou de nomes ligados ao Centrão não têm a força política necessária para enfrentar Lula (PT). Ele ainda aponta que ceder o poder do clã Bolsonaro seria um caminho sem volta que enfraqueceria a família.
“Quantos votos possuem Rueda, Ciro Nogueira e cia? A Faria Lima tá com dor de barriga? Não enchem uma Kombi com eleitores” afirmou.
Para ele, o atual presidente volta a se fortalecer como o favorito a levar a disputa eleitoral, mas que o petista precisa ficar de olho em temas como a segurança pública. Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também seria uma ameaça, visto que é ele que controla as big techs, e consequentemente as narrativas.
“O presidente Lula se torna ainda mais favorito, mas é sempre bom ter atenção com dois vetores: segurança pública e Trump sentado na sala de comando das Big Techs. Eles dominam a interação social no Brasil, e Trump não é Biden”, concluiu.
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