O ministro do Turismo, Celso Sabino, manifestou-se após a decisão da executiva nacional do União Brasil que optou pela sua expulsão da legenda. Nesta segunda-feira (8), através das redes sociais, o titular da pasta revelou que foi expulso por não aceitar deixar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Sobre a minha expulsão, a minha exclusão do quadro do partido, deu-se pelo fato de eu continuar ajudando o Pará, de eu continuar trabalhando no Ministério do Turismo, servindo ao Brasil, optando pela escolha que eu entendo, e a grande maioria dos brasileiros entendem também, que é o melhor projeto para o país", disse o ministro no Instagram.
A decisão do União Brasil foi proferida nesta segunda. Em votação secreta, foram computados cerca de 24 votos pela expulsão de Celso Sabino da sigla.
Para os dirigentes, Celso Sabino cometeu “infidelidade partidária” ao desparasitar uma ordem e permanecer, contra a vontade do União Brasil, à frente do ministério.
"Eu saio hoje do União Brasil com a minha cabeça erguida, porque saio com a minha ficha limpa. Saio sem trazer comigo nenhuma mácula estou saindo do partido porque trabalhei pelo Brasil pelo turismo, não me curvei e tive a coragem de enfrentar partidos políticos quando quiseram me obrigar a fazer o que eu não concordei, não poderia abandonar o meu trabalho nas vésperas da realização da COP30", pontuou.
"Foi uma decisão equivocada, foi uma decisão injusta, interviram no diretório do estado do Pará sem que o diretório do estado do Pará tivesse feito nada, nenhuma infração regimental, descumprido qualquer tipo de determinação do partido", acrescentou.
Em meio às articulações políticas para 2026, o União Brasil, que possuí ministério na gestão petista, deu aos filiados o prazo de até 29 de setembro para entregarem os cargos.
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