O ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE),
condenado no mensalão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, entrou ontem
no Supremo com pedido para começar a cumprir a pena em regime aberto,
com prestação de serviço à comunidade como médico. Corrêa foi condenado a sete
anos e dois meses e ainda não teve ordem de prisão decretada. A decisão caberá
ao relator do processo e presidente do tribunal, loaquim Barbosa.
A defesa de
Corrêa entrou com embargos infringentes para contestar a condenação por lavagem
de dinheiro. Tirando esse crime, restaria uma pena de dois anos e seis
meses. Segundo a legislação, penas inferiores a quatro anos podem ser
convertidas em prestação de serviços.
Se, após o
julgamento dos embargos, a condenação por lavagem persistir, Corrêa seria
transferido para o semiaberto, para condenados a mais de quatro anos e menos de
oito.
Além de Corrêa,
outros seis réus aguardam Barbosa decretar a execução da pena: os deputados
Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT); os ex-deputados Roberto
Jefferson (PTB-RI) e Bispo Rodrigues (PL-RJ); o ex-dirigente do Banco Rural
Vinícius Samarane; e o advogado Rogério Tolentino.Com informações O Globo.
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