A Polícia Militar divulgou, nesta segunda-feira (24), a concorrência do Curso de Formação de Oficiais (CFO) de 2015. As 30 vagas oferecidas pela instituição estão sendo disputadas por 2.726 pessoas. Desse total, 2.240 homens estão concorrendo a 25 vagas, o que representa 89 candidatos para uma vaga. Já a concorrência para as mulheres é maior, com 486 candidatas para 5 vagas, ou seja, 97 por vaga.
O ingresso no CFO da Polícia Militar é por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A decisão foi tomada no mês de maio de 2013, após a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) extinguir o Processo Seletivo Seriado (PSS), que também era utilizado para o CFO. Com isso, o candidato, obrigatoriamente, tem que se submeter ao Enem.
Logo após a divulgação do Enem, que sempre acontece no mês de janeiro, os aprovados no CFO serão convocados para fazer os exames, o que deve acontecer entre os meses de fevereiro e março de 2015.
Os candidatos vão ser submetidos a testes de saúde, de aptidão física, que consistirá em provas, todas de caráter eliminatório e classificatório, quando serão verificadas a resistência aeróbica, a agilidade e a força muscular dos membros superiores e inferiores e do abdômen, de acordo com os padrões de condicionamento físico exigidos para o exercício das funções atribuídas ao cargo.
Depois, o candidato passa pela avaliação psicológica realizada por um oficial psicólogo ou comissão de oficiais psicólogos dos quadros da instituição militar ou por psicólogos contratados e terá como base as exigências funcionais e comportamentais com testes de personalidade e dinâmica de grupo. Os exames vão traçar o perfil do policial, avaliando o controle emocional do candidato para enfrentar as mais variadas situações que o policial precisa enfrentar no exercício da profissão. Só depois da conclusão dos exames o candidato será convocado para Curso de Formação de Oficiais.
Para o coronel Sobreira, diretor do Centro de Educação da PM e presidente da comissão organizadora do CFO, o ingresso destes oficiais é muito importante “Eles serão os futuros gestores da corporação e vão suprir as necessidades operacionais da polícia”, concluiu. (Portal Correio)
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