A Polícia Federal em Pernambuco, prendeu no final da tarde de ontem, dia (20), 100 kg de
maconha e 1,7 kg de crack no Recife. A droga estava escondida nos porta-malas de dois veículos
que foram encontrados nas proximidades da estação de metrô do Barro, na Zona
Oeste da capital. O suspeito DJAIR MARTINS DE CARVALHO, de 50 anos, natural de Sertânia-PE, foi preso pela Polícia Federal quando desceu de um
dos automóveis.
A PF informou que a
prisão foi realizada após investigações de rotina da Delegacia de Repressão a
Entorpecentes (DRE) indicarem a circulação da droga pela região. Na segunda,
policiais federais encontraram o carro suspeito, um Gol cinza com placa de Minas
Gerais. O veículo, conduzido pelo suspeito, chegou por volta das 18:00 de segunda
na estação de metrô do Barro.
Quando os policiais
abordaram o condutor, encontraram dois fardos no porta-malas do veículo. Neles,
havia 42 tabletes de maconha e nove invólucros de crack. O motorista ainda
revelou que outro carro que estava estacionado ali perto estava sob sua guarda,
para conserto. Era um Celta verde com placa do Recife. Os policiais também
revistaram este carro e, no porta-malas, encontraram mais 32 tabletes de
maconha.
Ao todo, foram
apreendidos 74 tabletes de maconha, que juntos pesam 100 kg; além de 1,7kg de
crack. De acordo com a PF, seria possível produzir até 6,8 mil pedras de crack
com este material. Os dois veículos que transportavam as drogas também foram
apreendidos.
O suspeito foi autuado por
tráfico de drogas e conduzido para o Centro de Observação e Triagem Professor
Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima. Se condenado, pode pegar de 5 a 15 anos
de reclusão.
Ainda segundo a
corporação, o homem confessou que foi contratado por um traficante para fazer o
transporte da droga. Ele ganharia R$ 300 para levar o entorpecente do Ibura, na
Zona Sul do Recife, para um lugar que ainda seria combinado com o contratante.
Nesse intervalo, a droga seria levada para sua casa, em Jardim São Paulo, Zona
Oeste da cidade.
O suspeito ainda
falou que essa era a terceira vez que faria o serviço. Ele explicou que era caminhoneiro,
mas estava sem trabalho, por isso aceitou a oferta do traficante. O preso, no
entanto, não passou detalhes sobre o contratante ou o ponto de entrega das
drogas. A Polícia Federal acredita
que a maconha e o crack seriam vendidos em diversos pontos do Recife, Olinda e
Paulista.
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